A Alfaepoetina é um agente estimulador da eritropoese indicado no tratamento da anemia em diferentes contextos: insuficiência renal crônica (adultos e crianças), anemia secundária à quimioterapia em neoplasias não mieloides, pacientes HIV-positivos em uso de zidovudina e no preparo pré-operatório ou em programas de doação autóloga de sangue.
Contraindicações
O medicamento Alfaepoetina é contraindicado em pacientes com:
- Hipersensibilidade à alfaepoetina ou a componentes da fórmula;
- Hipertensão arterial não controlada;
- Histórico de aplasia pura de células vermelhas induzida por eritropoetinas;
- Doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares graves em cirurgias ortopédicas sem doação autóloga.
Administração e posologia
- Vias de administração: subcutânea ou intravenosa;
- A solução deve estar límpida e incolor; não utilizar se houver partículas ou alteração de coloração;
- Uso exclusivo em dose única; não reutilizar sobras;
- Na administração intravenosa, recomenda-se injeção lenta (1 a 5 minutos), especialmente em pacientes em diálise;
- O ajuste posológico deve ser individualizado, visando manter hemoglobina entre 10–12 g/dL (adultos).
Reações adversas
As mais comuns incluem:
- Hipertensão arterial ou agravamento da pré-existente;
- Sintomas gripais, cefaleia, febre, náuseas, vômitos e diarreia;
- Reações no local da aplicação (eritema, dor, prurido, edema);
- Eventos tromboembólicos em pacientes de maior risco.
Precauções
- Monitoramento regular da hemoglobina e pressão arterial é indispensável;
- Avaliar status de ferro, vitamina B12 e folato;
- Usar com cautela em gestantes, lactantes, idosos e pacientes com doenças cardiovasculares, hepáticas ou predisposição a convulsões;
- Pode provocar resultado positivo em testes antidoping.
A Alfaepoetina constitui uma opção terapêutica de destaque no manejo da anemia, reduzindo a necessidade de transfusões e proporcionando melhor qualidade de vida. Contudo, exige uso supervisionado e monitoramento clínico rigoroso.


